ASTERACEAE

Baccharis megapotamica Spreng.

Como citar:

Tainan Messina; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Baccharis megapotamica (ASTERACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

469.302,897 Km2

AOO:

332,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Ocorre na Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Freire et al., 2007; Heiden; Schneider, 2010).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

A espécie é amplamente distribuída, não apresenta uso e é encontrada dentro de diversas unidades de conservação (SNUC). Nacionalmente não apresenta risco de extinção.

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Sim
Detalhes: A espécie apresenta potencial medicinal, devido suas propriedades alelo-químicas, neurotóxicas, antileucêmicas, antibióticas, anti-inflamatórias e analgésicas (Freire et al., 2007).

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Cerrado, Pampa (Campos Sulinos)
Fitofisionomia: Ocorre em formações campestres, borda de floresta estacional, Cerrado strictu sensu e campos sulinos (Teles et al., 2009; CNCFlora, 2011).
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane, 2 Savanna, 3.7 Subtropical/Tropical High Altitude, 4.6 Subtropical/Tropical Seasonally Wet/Flooded Lowland
Detalhes: Arbusto de ampla distribuição, habitando em áreas florestais e campestres de elevada altitude. Fértil durante o ano todo, é polinizada por insetos.

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Foram apontadas as seguintes ameaças como causadoras da degradação do habitat nos campos de altitude do Rio de Janeiro: pastoreio, incêndios acidentais ou criminosos, introdução de espécies exóticas, poluição e turismo desordenado (Heiden, 2009).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Agriculture
Os campos nativos do bioma Pampa, onde a espécie ocorre, vêm sendo rápida e progressivamente degradados nas últimas décadas devido à expansão de atividades agrícolas e silviculturais, à invasão por espécies exóticas (Pinus sp., Eragrostris plana), à expansão de pastagens cultivadas com espécies exóticas, ao sobrepastejo e a práticas inadequadas de manejo. Além disso, esses ecossistemas são muito pouco representados em unidades de conservação (SNUC) (Overbeck et al., 2009).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Considerada "Rara" na Lista de espécies ameaçadas de extinção da flora do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Ocorre no PARNA Itatiaia, Itatiaia, RJ; PARNA Caparaó, Alto Caparaó, MG; PARNA Serra dos Órgãos, Teresópolis, RJ; P.E. Vila Velha, Ponta Grossa, PR; P.N. São Joaquim, Urubici, SC (CNCFlora, 2011).